Estado teve sete projetos aprovados no novo ciclo do Programa de Apoio à Competitividade das Micros e Pequenas Indústrias, uma parceria da CNI com o Sebrae
Quatro projetos aprovados são voltados para o desenvolvimento do setor de confecções e acessórios. Foto: Valter Pontes/ Coperphoto/ Sistema FIEB.
A Bahia teve sete projetos aprovados no novo ciclo do Programa de Apoio à Competitividade das Micros e Pequenas Indústrias, uma parceria da CNI com o Sebrae. As iniciativas são voltadas para o desenvolver os setores industriais de mineração, alimentos e bebidas, confecções e assessórios e reciclagem e vão beneficiar 115 empresas baianas de pequeno porte.
“O Procompi é um programa nacional que visa aumentar a competitividade das empresas industriais de menor porte. Aqui na Bahia, o programa é coordenado pelo IEL, que articula e submete os projetos para aprovação”, explica Sandra Pasta, coordenadora do Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
Entre os sete projetos aprovados, quatro são voltados para o setor de confecções e acessórios. Um será desenvolvido em parceria com o Arranjo Produtivo Local de Confecções (APL de Confecções) do Polo de Vestuário, em Salvador, para estruturar o modelo de atuação do coworking situado no Condomínio Bahia Têxtil. Já em parceria com o Sindicato da Indústria de Vestuário do Estado da Bahia (Sindvest Bahia), outro projeto vai capacitar líderes da indústria de confecções. O outros dois projetos do setor são voltados para a qualificação de fornecedores que atuam na fabricação de bolsas e calçados na região central da Bahia.
Também no interior do estado, um projeto aprovado neste novo ciclo do Procompi vai capacitar 25 empresas fornecedoras do setor de mineração da região de Jacobina, em parceria com a Panamerican Silver.
Já o projeto que vai beneficiar o setor de alimentos e bebidas, em parceria com o Centro Internacional de Negócios da FIEB, prevê a criação de uma plataforma para divulgar produtos das micro e pequenas indústrias baianas.
Outra iniciativa, na área de economia circular, é em parceria com a Tecon e a Carbogreen e tem como objetivo qualificar quinze cooperativas de materiais recicláveis.
Metodologias inovadoras
Uma das primeiras ações deste último projeto foi uma oficina que reuniu representantes de cooperativas de catadores e reciclagem, da indústria, de universidades, instituições financeiras e de órgãos governamentais. Para mapear os desafios e prioridades da cadeia produtiva da reciclagem, foram utilizadas duas metodologias: a Metaplan, aplicada pelo SENAI Cimatec, e a Partidas JOIN, desenvolvida pelo IEL.
“Juntamos os métodos para mapear as principais dificuldades para o desenvolvimento da economia circular participativa no nosso estado. Com a Metaplan priorizamos as principais necessidades. Já com a Partida JOIN, os cinco principais pontos apontados pelos participantes foram detalhados em um plano de ação”, explica o gerente executivo do SENAI CIMATEC Flávio Marinho, que guiou a prática.