NEGÓCIOS INDÚSTRIA
31/10/2024 - 08:00

Presidente da FIEB fala sobre desafios da indústria no Summit de Negócios Made in Bahia

POR: FIEB

Evento acontece nos dias 30 e 31 de outubro, no Armazém Convention, no Parque Shopping em Lauro de Freitas.

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Carlos Henrique Passos e Eduardo Munõz participaram do painel sobre Desafios da Indústria. Fotos: Antônio Cavalcante/Coperphoto/Sistema FIEB.


Convidado do painel “Desafios da Indústria na Bahia – competitividade, economia verde, inovação e políticas para a modernização e renovação do parque industrial do Estado” do Summitd e Negócios Made in Bahia, o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos destacou a necessidade de investimentos e o papel da educação para o crescimento do setor.

Ao lado do economista Armando Avena e do CEO da Bravo Motor Company, Eduardo Muñoz, Carlos Henrique Passos falou, nesta quarta-feira (30), sobre o momento oportuno que vive a indústria baiana e nacional, em função da guinada por uma transformação energética no mundo. Porém, ressaltou, são necessários investimentos para que a janela de oportunidades se transforme em prosperidade.

“O mundo está cada vez mais consciente de que precisa reverter o processo climático ou, cada vez mais os eventos vão afetar a sociedade e a economia. A Bahia tem enorme potencial natural e energia limpa, mas precisa de investimentos em infraestrutura e nas cadeias de valor certas para transformar esta força em produção e riqueza”, afirmou.

Ele citou a produção de algodão, que poderia ser aprofundada e expandida no estado, que já é o segundo maior produtor do país. “Mesmo com uma produção baixa, já somos o segundo maior do Brasil. No entanto, não produzimos tecido, por exemplo. Temos muito a extrair do algodão, que precisa ter sua cadeia ampliada para gerar mais valor”, pontuou.

O presidente da FIEB também enfatizou a necessidade de melhorar infraestrutura, como rodovias e a qualidade da energia fornecida, de se estruturar a economia circular, reduzindo e reaproveitando resíduos, e do investimento maciço em educação. “Desde as crianças, precisamos melhorar nossos índices. Só assim teremos mais desenvolvimento e pessoas preparadas para o trabalho, que exige, cada vez mais, conhecimento e habilidades”, disse.